quinta-feira, 18 de março de 2010

liberdade

Nada como um mergulho em águas cristalinas para recobramos a serenidade.
Submerso, o corpo se alivia do peso das aflições. Tudo ao nosso redor passa a ser silêncio e paz.
No grande útero do mar, não há passado nem futuro, só o instante.
Que doce liberdade suspender os pensamentos e apenas flutuar, leves e inconscientes, como a vida que habita as profundezas do oceano.
Sob os dominios de Netuno, não importa quem somos, o que possuímos, aparentamos ou desejamos.
Somos apenas criaturas divinas. Enquanto permanecemos assim, entregues, conseguimos FREAR O EGO...aquela voz inquieta, nunca satisfeita.
Em contrapartida, nos sentimos parte da imensidão, regressamos ao inicio dos tempos, e ao menos por um breve momento, isso será SUFICIENTE

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