O cheiro do teu corpo persiste no meu durante dias.
CaiO F.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Não te deixes destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
[Cora Carolina]
sábado, 25 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto.
Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.
Caio F.
"Manda-me verbena ou benjoim no proximo crescente, e um retalho roxo de seda alucinante, e mãos de prata ainda (se puderes).
E se puderes mais, manda violetas (margaridas talvez, caso quiseres).
Manda-me osiris no próximo crescente e um olho escancarado de loucura (em pentagrama, asas transparentes).
Manda-me tudo pelo vento: envolto em nuvens, selado com estrelas, tingido de arco-iris, molhado de infinito (lacrado de oriente, se encontrares)."
[Caio F.]
"Somos ultrapassados por nossa pressa.
Só percebemos o amor a tempo de lembrá-lo, só descobrimos que era a última chance depois de perdê-la, só aprendemos depois que os erros foram cometidos, que as oportunidades passaram, que os anos foram estampando nosso rosto.
Beijaríamos mais doce se soubéssemos que aquele seria o último beijo, gravaríamos a expressão do riso, o som do riso, a leveza do riso, o porque do riso.
Amaríamos mais quem nos importa do que nosso egoísmo.
Amaríamos mais e apenas isto nos salvaria de uma vida comum."
Cáh Morandi
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
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