domingo, 19 de agosto de 2012

Lighthouse

No final das contas o grande acerto de contas é entre a gente com a gente mesmo.
Parece que tem a ver com o outro.
E muito que tem, certamente.
Ou melhor: teria.
Quando a gente revisa perante o grande sol percebemos que fomos nossas escolhas e permissões.
Fomos também reações, estas, advindas destas escolhas, sejam elas certas ou não.
O que foi certo, afinal?
Quando a gente decide, a gente assume o risco.
Mas não dá pra sair mergulhando sem precauções.
Tem que se colocar no centro.
Dentro do coração.
Antes de tudo, antes de qualquer um.
É só assim que a gente vai aguentar a dor de quando algo não dér certo.
Porque nunca é pra sempre.
Nunca é perfeito.
Não é nem nunca será.
A dor virá, o que fará a relação com essa dor ser tolerável será o quanto de nós mesmos restar por dentro. Amar é um verbo estranho.
O amor, quando olhado sob a luz, não reflete o outro:
Aquela pessoa que  eu vejo ali do outro lado sou eu.
O que refletiu. O que foi refletido.
Penso e reflito!

via:
http://umaestrelanamao.blogspot.com.br/


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