domingo, 29 de agosto de 2010

Ás vezes me espanto e me pergunto como pudemos a tal ponto mergulhar naquilo que estava acontecendo, sem a menor tentativa de resistência.
Não porque aquilo fosse terrível, ou porque nos marcasse profundamente ou nos dilacerasse - e talvez tenha sido terrível, sim, é possível, talvez tenha nos marcado profundamente ou nos dilacerado - a verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou.

Caio Fernando Abreu

Um comentário:

  1. Nomes não são importantes... importante é sentir, viver, deixar a vida nos surpreender...
    Beijos.

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