quarta-feira, 28 de abril de 2010

E luto contra isso, com todas as minhas forças semi-esgotadas.
Preciso desesperadamente esquecer-te, como preciso neste instante de seu abraço e regresso; ou necessito de atenção; de todos os impulsos que Pan teme; que Eros lança à terra. 
O ar arde-me em labaredas vermelhas. 
Fogo e dor se misturam em um ciclo interminável. 
Sísifo em seu ardo labor. IN-VA-RI-A-VEL-MEN-TE…VOCÊ.

 Caio Fernando Abreu

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