No final das contas o grande acerto de contas é entre a gente com a
gente mesmo.
Parece que tem a ver com o outro.
E muito que tem,
certamente.
Ou melhor: teria.
Quando a gente revisa perante o grande sol
percebemos que fomos nossas escolhas e permissões.
Fomos também
reações, estas, advindas destas escolhas, sejam elas certas ou não.
O
que foi certo, afinal?
Quando a gente decide, a gente assume o risco.
Mas não dá pra sair mergulhando sem precauções.
Tem que se colocar no
centro.
Dentro do coração.
Antes de tudo, antes de qualquer um.
É só
assim que a gente vai aguentar a dor de quando algo não dér certo.
Porque nunca é pra sempre.
Nunca é perfeito.
Não é nem nunca será.
A dor
virá, o que fará a relação com essa dor ser tolerável será o quanto de
nós mesmos restar por dentro. Amar é um verbo estranho.
O amor, quando
olhado sob a luz, não reflete o outro:
Aquela pessoa que eu vejo ali do
outro lado sou eu.
O que refletiu. O que foi refletido.
Penso e reflito!
via:
http://umaestrelanamao.blogspot.com.br/